quarta-feira, 13 de maio de 2015

Reprodução-acrítica-de-comportamento-estereotipado-proveniente-do-grupo-dominante


Voltei para a sala e fique distraída, pensando no choque que seria para as primeiras feministas se pudesse se erguer dos túmulos e nos visitar. Conquistas houveram (Tomara que nenhuma dessas feministas seja professora de português! Seria de mais para a pobre alma!!) , mas não fomos tão longe como elas pretendiam. Não há um novo pensamento, uma nova interpretação do mundo em relação aos gêneros e a nossa geração não tem colaborado para avanços. 
Nossas colegas feministas acham que o lumbermural é "libertador". Já teorizaram bastante sobre a grande conquista de poder exibir fotos de machos bonitos. 
Não discuto, mas questiono em silêncio: o que há de libertação em imitar um comportamento que tem sido associado ao mundo masculino? Qual é o sentido de expor fotos de pessoas bonitas (homens/mulheres, tanto faz)? É como se fossem fotos de flores e gatinhos? Acho que não. Há algo estranho nisso. É para esquecer ou para lembrar quem somos e o que temos como companhia?  Qual o significado de uma pessoa bater com o dedo em uma foto e dizer "Isso é que é bom! Ah, se fosse lá em casa" 
Essa questão me acompanha, porque, excluindo os casos críticos (as três que nunca conseguiram um relacionamento por mais de um semestre), a maioria é casada - e todas afirmarão que são muito bem casadas, obrigada!

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