sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Tem coisas que eu consigo imaginar, outras não

Imagina, (eu imagino): ser a cliente que vai encontrar com alguém que, supostamente, entende do assunto "como vestir-se bem". Ser a criatura que está pagando, não na expectativa de ouvir palpites salvadores sobre vestir com elegância e estilo, mas na convicção de que terá seus problemas de compras resolvidos.

Agora imagina ver a contratada, meio lá, meio cá, como a tia que foi ao mercadinho da esquina buscar sal. Ou, não sei o que é pior, como se fosse menininha que assaltou o roupeiro da mãe: tudo junto e misturado! (Eta! Vertente popular!)

Eu só faria uma coisa: pedia o pagamento de volta! Rompia o contrato na hora! Se eu faria isso? Claro. Porque para alguém contratar um personal stylist das três uma:
a) é ocupadíssima e não tem tempo para nada nessa vida;
b) é mega-uber famosa e não consegue sequer sair na rua para comprar as próprias roupas;
c) tem muito dinheiro e pouca noção.
Obviamente me coloco na primeira situação e não vou perder tempo pensando se vale a pena ou não experimentar o serviço. Como quem troca de roupa, mudaria de consultor.

Para encerrar, que fazem as Michele Obama e a dona Carla lá na abertura? Exemplo que coisa que não imagino: uma dessas duas fazendo compras.

Se não vou trabalhar hoje? Não. Estou totalmente sem vontade. Além do que, na linha das compensações, segunda-feira vair ser um ensaio geral para o inferno (com figurino completo). Portanto, nessa sexta-feira, vou é me dedicar ao "dolce far niente" (enquanto for possível).

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