quinta-feira, 9 de junho de 2022

O FILME PARTE I - A MULHER QUE NÃO SABE ESCOHER FEIJÃO

 Viva o cinema nacional! Certo, eu super-apoio! (Alguém ainda usa essa expressão? Como sou vintage!)

Só que o resumo-resultado da minha dedicação em ver cinema nacional pode ser bem expresso na frase super-clichê: Me ajuda a te ajudar! 

Sobre o filme em questão há muito o que comentar e eu nunca fui interessada em crítica de cinema.

Vou ficar (por enquanto) só com a maior questão que a obra me trouxe: o quanto é difícil representar o ato de escolher feijão?

Sim, porque em minutos ... Minutos? Eu não cronometrei, mas ...

Acho que não é exagero, não. Foi bastante tempo.

 Mais do que devia, o suficiente para eu me distrair do que deveria estar acontecendo (mas, no caso, nada acontecia). Fato é que comecei a prestar atenção nos feijões sobre a mesa e nos movimentos de mão da atriz.

Juro, aquela mulher não sabe escolher feijão!

 Nem sabia disfarçar que não sabia escolher feijão. 

Um ato tão simples, tão cotidiano... Não era uma harpista, não era uma tecelã , a personagem era uma 'mulher da roça' . 

Ela rolava os grãos de um lado para outro, puxava de lá para cá, de cá para lá...

Foi me dando uma aflição, uma vontade de entrar tela a dentro e fazer aquilo direito! E de graça, oferecer uma oficina sobre como se escolher grãos em geral.

Ando bem sem paciência.

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