Já passou um dia e ainda vejo (Na memória, só para ficar bem explicado.) eles sentados na frente da casa, expondo a pobreza com tanta naturalidade.
Quem ve a pobreza sou eu, sei disso. A estranheza da cena é apenas minha, o conceito de pobreza é meu. Só eu vi, ninguém mais. E se, na rápida passagem do carro pela rodovia, mais alguém tivesse registrado a casa e o casal? Duvido que pensaria o mesmo.
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