Não achei graça, mas ri junto. (Não quero ser tão antipática no início do ano! Sou muito exigente? Elistista? Chata? Sim. Sim. Sim.)
Piada de português é algo antigo, achava que estava fora do padrão atual, relegadas ao anedotário brasileiro do século passado.
Ah! A capacidade de renovação do humor simplório!
Ocorreu que, depois de tentar fazer graça com anedotas sobre professores em sala de aula, o gracioso palestrante resolveu explorar a pouca capacidade de raciocínio dos colonizadores. Foi assim que eu entendi, desviada que estava das ideias apresentadas. Admito que só ouvi um pouco e vários trechos de fala me escaparam.
Seja pela sandice que capturei quando voltei a prestar atenção, seja pela lentidão da internet, comecei a entender melhor o contexto da palestra. Não era mais humor, a pessoa fazia uso da especilidade que tinha e da sabedoria que lhe era atribuída (não por mim). Falava sério, era a parte 'técnica' da palestra.
Assim, sem tremer a voz, nem desviar os olhos da plateia, o gracioso proclamou que os portugueses precisavam dos indígenas para encontrar o pau-brasil. Tudo bem, aceita-se por verdadeiro que a mão de obra nativa era necessária, considerando as dificuldades das tarefas e o baixo número de portugueses disponíveis para as práticas extrativistas.
Seria um final esperado, não tivesse tudo mudado de rumo.
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