A profundidade é tanta que eu fico curiosa: como não se afoga?
Recupero um pouco do que se chama boa vontade e tento direcionar as explicações para o horizonte dos transtornos. Alguém com mais de trinta anos e emo?
Sim. Como eu não tinha percebido o combo cabelo+maquiagem+discurso?
Por segundos consigo lamentar a triste associação de inteligência e inaptidão para esse mundo.
Não dura muito mesmo.
Que as pessoas tenham direito a momentos de revisão da própria vida, eu entendo.
Não entendo é ser convidada para a revisão da vida alheia.
Não foi para falar das nossas existências que foi marcada a reunião.
Tento voltar ao tema específico do encontro. Obtenho sucesso limitado.
O que ela quer, um Oscar pela melhor atuação de sofrência existencial sem causa definida?
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