Por isso, tem algumas coisas que eu não conto. Não de livre e espontânea vontade.
Por exemplo, eu jamais digo
que não participo de rede social. Quando o assunto emerge fico bem quieta e
somente sob extrema pressão, quando realmente não há como evitar, comunico: A minha única forma de comunicação com o mundo é e-mail.
E então, depois dessa
declaração tão bombástica me preparo para suportar a piedade alheia e o pior.
Sim, os conselhos são piores que o olhar incrédulo e pesaroso. Acho mais fácil
enfrentar a reprovação, o espanto e as manifestações de lástima e o silêncio indignado do
que as ofertas. “Te ajudo a começar!”, “Tenta! É iniciar e a gente vicia!” “É
muito prático! Nem imagina como facilita a gente encontrar as pessoas”.
Responder o quê?
Sim, eu sei! E justamente por isso não quero!
Isso é o que eu gostaria de dizer, mas não tem sido essa a resposta.
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