segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Infância complexa? Criança complexa?


Admito que a convivência nos transforma.
Todo o santo dia (e todo dia é santo) ouvindo discursos com termos tão corretos, isso acaba moldando nosso vocabulário. Por exemplo, não temos alunos com baixo rendimento escolar, mas temos aqueles com desempenhos diferenciados; não há pessoas mal educadas, há pessoas reativas ou muito espontâneas...
Assim sendo, eu posso me descrever como criança complexa e a partir desse conceito (complexidade) tecer uma argumentação muito pertinente ao meu caso.
SQN! Deixa para lá!
Eu tinha ideias incomuns. Bem incomuns. Tanto que bem cedo entendi que essas coisas não são para sair comentando. Cedo do tipo nove anos. Foi nesse período a minha epifania: há coisas que não são para contar!

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