Certo, quando um bloco de folhas macias é a tua fonte de alegria, pode-se pensar que a coisa está feia.
Não que esteja boa, mas me faço feliz com coisas pequenas!
A reunião é sobre avaliar. Pois bem, já avaliei: o palestrante é afetado (de todos os modos possíveis que essa palavra possa ser interpretada); deve ter entrado pelo sistema de cotas e provavelmente tem problemas com a própria trajetória. Se não fosse assim, porque insistiria em nos contar a própria vida? O que avaliação acadêmica tem em comum com os episódios da graduação dele?
O assunto transformou o tempo em infinito... Olho para o relógio e não passaram mais que cinco minutos... A vida da criatura só é interessante para ele mesmo.
O bloco ficou abandonado, vou usar para coisas melhores...
Sou uma das vinte e oito pessoas com equipamento (de tablete a note) ligado, olhando para o palco e digitando... (SIM, eu contei! Estou em uma ótima posição ao fundo da sala - que está cheia!)
Esses são os que dissimulam...
Os outros, nem a esse trabalho se dão! Estão deslizando freneticamente as telas dos telefones, nem olhar para a frente olham...
Aparentemente o palestrante não se importa, está feliz em um mundo paralelo...
Se a sala estivesse escura seria bem mais que isso:
http://f.i.uol.com.br/folha/saopaulo/images/13102571.jpeg
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