Não me fale em salada, até o fim do feriado!

(Acabei achando a história da pequena Jessica, abandonada bebe e adotada por humanos. Ela, pelos menos parece, tenta ajudar na prepraração do próprio almoço!) História em http://www.lifeinthefastlane.ca/hippopotamus-lives-as-a-pampered-house-pet/offbeat-news

Primos que moram muito longe vieram para o feriado. O destino final não é nossa casa (Aleluia!), passaram só para o almoço. Já sabíamos que o casal e os dois filhos estão em um programa de "dieta de família". Segundo eles, uma nova tendência: o médico nutrólogo e a nutricionista associada têm taxas especiais para grupo (família ou não). Detalhe: a equipe responsável pela "re-educação" alimentar dessa família é vegetariana (pelo que entendi, vegans).

Devem ter um bom papo porque transformaram gaúchos carnívoros em comedores de folhas! Sem saber muito sobre a nova dieta, convidei a prima para ir a feira. Ainda bem. Jamais imaginaria que algum dia compraria: praticamente uma caixa de alface, dois quilos (DOIS KILOS!!!) de radite, 500gr de rúcula e uma dúzia de tomates. Só para fazer UMA SALADA. Essa quantidade de vegetais, para mim, duraria quinze dias. O drama não foi a compra, foi lavar ... Porque EU lavei TUDO! A minha prima sentou, com o mate na mão, e começou a me instruir sobre as diferentes formas de ser vegetariano. Para ela, essa foi uma contribuição suficiente para o almoço! Eu IA fazer arroz. Eu IA fazer feijão. Eu IA fazer massa. Mas quanto mais eu lavava, mais raiva me dava! A decisão foi simples: vai todo mundo pastar! Tudo terminado, a mesa posta era digna de hipopótamos! E sobrou muito pouco! Duvido que essa gente emagraça!!!! Durante o dia devem comer quase o próprio peso em folhas!

Já foram embora, seguiram viagem! Meus dedos ainda estão murchos de tanto tempo lavando folhas. Depois da sesta, já sei o que fazer: vou no mercado comprar uma picanha para a janta! Não me converteram!

Maquiagem não faz milagre! Triste verdade.

Todos com mais de sete anos de idade sabem: a roupa de Branca-de-Neve não faz niguém ser princesa... Mas alguns se iludem. Não com roupas, mas com cremes. Posso ser preconceituosa (sou), mas sempre acho que um erro de maquiagem masculina é muito pior que qualquer olho mal feito meu. Porque quando um metro erra na maquiagem, erra feio! Temos um colega que é absolutamente metro! Também é estritamente homo, mas isso não interessa. Apareceu usando uma daquelas bases que prometem ao usuário "a-cor-do-verão". O que vimos não foi isso, não! Parecia uma gueixa terracota! Complicado isso! E agora? Quem chega para ele e diz: Olha, querido, com essa pele branca/vermelha de alemão velho, essa base não fica bem! (E desde quando homem com base fica bem?)

Fui passear!

Moda verão, modos de verão! Andei sem culpa, olhando vitrines e comendo sorvete. É bom fazer isso em outra cidade. Quando a cidade é pequena tudo é sempre muito público. Sair a passear em horário de trabalho, por exemplo, sempre resulta em encontrar um conhecido. “Oi!! Você por aqui? Eu tenho consulta agora!” Sempre quem eu encontro (ou quem me encontra) tem um nobre motivo de saúde para não estar no trabalho. Parece que só eu gozo de boa saúde. Sendo assim, tão saudável, sou é irresponsável por não estar trabalhando! Hoje não! A viagem foi plenamente justificada! E concluídos os compromissos, a tarde é minha! Agora, na frente de uma bela taça de café estou me recuperando. Ver vitrine, subir e descer de escada rolante cansa! Podem me invejar, eu aguento!

Pés em crescimento

(Não serve mais! Ai, que dor!)

As provas materiais da passagem do tempo são fáceis de enumerar, porém difíceis de encarar. Tenho uma sacola (grande, bem grande) cheia delas. Esquentou definitivamente nessas terras e ontem, descobrimos que não há mais nenhuma sandália ou chinelo, calça ou shortinho do ano passado que possa servir. Não importa se eram grandes no verão anterior. Não cabem mais! Espera-se que o tempo passe e o crescimento ocorra, de modo gradual, naquele passo de lentamente mas para sempre (Dentro da noite veloz? Era isso, mesmo? Ferreira Gullar?) Não é assim! As crianças tem ondas explosivas de crescimento e os pré-adolescentes mais ainda. Sábado vai ser banho de loja!

Tá bom! Pode me chamar de Mortícia!

Pode? A esquisitice da casa/família acabou sendo capitalizada em termos de super-diferente! A menina de ontem ficou muda, mas foi de I-N-V-E-J-A!!! Pode? E eu estressando. Pensando que seríamos motivo de infelicidade e desajuste. Nossa pobre herdeira complexada e pagando terapia para o resto da vida, porque os pais não são assim, como dizer ... Convencionais! Ao contrário, agora vou ter que dar um para-te-quieta-criatura, senão nossa casa vai virar o point do Halloween! Já querem saber se não conseguimos algumas cobras! Querem morcegos também. E decoração especializada (Tia, eu sei fazer teia de aranha com cola fluorescente! Fica lindo!) Lá em casa? Ah! Essa não! Não me chamo soiusyagbx se esse "frege pré-adolescente" acontecer lá em casa! Quero paz de cemitério nesse feriado!

Minha mãe sabe enviar email! Peregrinos (II)

(Que será que eles estão vendo? Foto de neto? Humm.... Acho que não!)

O treinamento intensivo funcionou! Minha mãe conseguiu enviar um email dando conta do que estão fazendo em Barcelona. (Nem quero imaginar quanto tempo ela gastou! Se fosse para apostar eu colocava dez nessa aqui: primeiro ela escreveu um rascunho, depois passou a limpo e então foi para o computador!) Não importa. O fato é que conseguiu se comunicar. A viagem foi tranquila e o único episódio foi ela ter errado o lugar quando voltou do banheiro. Segundo a narrativa, ela - muito preocupada em voltar para o lugar certo, sem ter que pedir auxílio para comissária de bordo - marcou a poltrona pela cabeça da freira. "O véu da irmã era bem visível e destacado na semi-luz da aeronave. Minha poltrona ficava exatamente atrás da irmã C, na fila do corredor."

Resumindo, enquanto ela estava no banheiro a freira acordou e resolveu passear. Encontrou alguém acordado com um lugar vazio ao lado, duas poltronas mais a frente, na mesma fila. Sentou para conversar um pouco. Minha mãe voltou exatamente para a poltrona atrás da Irmã e, sem se dar conta, acabou sentando no colo de alguém! A história parece ter sido a única coisa interessante do voo e virou a piada da viagem ("Agora, sempre tem alguém perguntando se eu quero colo!")

Ainda bem que foi só isso.

Infância estranha, será que faz mal?

Normalmente não penso muito sobre esses assuntos. Só que, às vezes, tenho a sensação de que ultrapassamos os limites. Quais? Não sei. É nesse ponto que reside o perigo. Não consigo saber se é o limite da normalidade, do bom senso, da segurança, do juízo ... Fica somente uma sensação confusa de que algo não está muito adequado, não se encaixa.

Ontem, senti isso quando dei carona para uma das colegas da minha filha. Muito tagarela, minha filha contou a novidade da noite: como o novo bichinho da casa foi parar em baixo do guarda-roupa. Na verdade a narrativa não era para "espantar". Havíamos nos divertido muito tentando trazer o "superfofo fujão" (porque é fofíssimo!) para fora do esconderijo

Mas a menina primeiro fez uma cara de incredulidade, depois começou a me olhar fixo. Dava para acompanhar, pelo retrovisor - ela esperava a minha interrupção dizendo que era mentira! Como isso não aconteceu ela ficou quieta, muito quieta.

Coisas que podem me fazer virar do avesso (I)

Estão na lista das coisas que detesto e podem me lançar em ataque de fúria:

1)Pro, dá para soltar mais cedo?

Primeiro, eu não nunca segurei aluno algum para ter que "soltar". Segundo, quer ir embora, levanta e vai! Por que ficar azucrinando?

2) Ouvir de aluno: Lhe procurei o dia inteiro, professora!

Mentira, porque se tivesse me procurado das 8:00 às 11:00 teria me encontrado.

3) Ver na lista de presença nome de aluno que não estava na sala.

Nem precisa comentar porque!

As três aconteceram hoje à tarde. Acabei de completar a lista com a terceira. Vou embora antes que mate alguém!

Ai! Tem que ter paciência!

Todos sabem: manter um casamento (na verdade, qualquer relacionamento) exige um pouco de paciência com a outra criatura. Mas, às vezes, a dose necessária ultrapassa o limite do razoável. Somos professores, nossas aulas duram horas e horas ... Qual é o problema? Simples, as aulas do meu marido não acabam quando terminam! Agora, por exemplo, faço de conta que ouço o relato entusiasmado do meu cônjuge, enquanto lentamente digito esse texto. A "aula" terminou às 16:30, mas ele resolveu rever, em relato minucioso, toda sua praxis. E quem tem que ouvir essa detalhada análise? Quem é a vítima dessa postura reflexiva-dialética-investigativa, pura pesquisação em andamento? Quem???? Ahff! Que vontade de soltar um bom CALABOCA!

Será que a minha mãe compra o de 2010?

As primeiras notícias chegaram. Estão todos bem! Houve algum desentendimento passageiro na divisão dos anjos (quem cuidará de quem). Mas um dos padres - “jovem, mas sábio” (nas palavras da minha mãe) - decidiu fazer o “anjo secreto”. Agora ninguém sabe quem cuida de si, mas tem certeza de que há alguém. Melhor ainda, o anjo deve se manifestar por bilhetinhos, ao longo de toda a viagem. Só na chegada ao Brasil será feita a revelação!

Esse padre é um gênio! Fora essa manifestação de conhecimento da alma humana, parece que andou passando pito em uma dupla de contadores de piada! Afinal é uma peregrinação e histórias de freiras perdendo calcinhas ... (O resto não entendi, porque minha mãe começou a rir. A piada devia ser boa mesmo!)

Peregrinos (I)

Confesso que, depois do embarque, uma certa nuvem de preocupação desceu sobre nós (os filhos). Não exatamente pela condição de nossa mãe, mas pelo que vimos no conjunto. A primimeira frase do meu irmão saindo do aeroporto:" Não sei porque! Mas lembrei do exército de Brancaleone!" Não estava sendo irônico. Meu irmão é assim, não sabe fazer piada. Pode-se dizer que é ingênuo. Ele percebe, mas não consegue entender ou explicar. Só percebe. Tive que conter o riso. Não era situação para deboche! Mas não resisti e desfiz a confusão: Monty Python and the Holy Grail. Esse era o filme!

Nossa mãe entrou em um avião com uma guia claudicante e mais trinta e quatro colegas de excursão. Dois deles estão visivelmente afetados pelo Mal de Alzheimer, embora as famílias neguem. Há também dois cardiopatas, uma diabética insulino-dependente e três surdos com aparelhos auditivos que, segundo eles mesmos, funcionam mais ou menos. Os outros? Idosos normais, como a minha mãe. Foi isso que me deu medo! Fé tivesse, teria começado a rezar!

Mistério da área púrpura!

Fiquei curiosa. Na primiera foto: que cadeira é essa? Parece coisa de nave espacial. É tão ergonômica que fica estranha! Quanto mais fotos mais questionamentos. Que escritório é esse? É um espaço de trabalho sem privacidade, paredes de vidro. Bonito de olhar, mas trabalhar assim? Queria não! As pessoas lá e parecem estar realmente fazendo algo que não é só pose. Sol, tem sol nas salas em quase todas as fotos. Mesas e mesas, com dezenas de cadeiras. Sempre paredes de vidro e portas de correr...

Por que tantas questões? Porque o site tem informações em uma língua incompreensível para mim. Frustante e muito instigante... Assim é purplearea.com
Vou ver se o blog tem alguma coisa em inglês.

A originalidade toca minha alma profundamente!

Entorpecida de preguiça (e sono mesmo!), tomo café e chupo pirulito. Comprei um pote com 50! Daqueles que A-DO-RO, desde a mais tenra infância. Só que fica estranho fazer isso fora de casa. (Eu acho!) Agora tenho um estoque (que não vai durar, pois surgiram “colaboradores”!). Sem querer fazer nada, achei a preciosidade que abre a postagem.

Não adianta, com sono a minha capacidade de desculpar diminui e, com fome, não sei perdoar! Achei simplório demais, excesso mesmo! Um vidro de sei-lá-o-que-tinha-dentro com flores! E alguém se prestou a fotografar! E outro alguém decidiu que deveria propagar! Realmente, sem o exemplo concreto a humanidade jamais atingiria esse patamar de saberdoria: os potes e frascos vazios podem ser usados de algum modo!!! Multipliquem essa verdade, pessoas de bom coração!
Ai, Ai! Cresci vendo isso e assemelhados. Com muito mais approach!Acho que as mulheres mais velhas da minha família eram gênios de designer e decoração. (Ou será que a explicação é ter muita gente lesa na humanidade?). Vou fazer um lanche!
Só para registro: o blog que postou não foi competente na referência. Essa foto, não achei onde disseram que estava! Por isso, nem vou jogar o endereço em ver depois, nem vou mencionar aqui! "Tá de castigo!"

Qual é o limite de uma paixão?

Essa figura bizarra é pai! Céus! Um marido emo? Um pai emo? Quem merece? Ninguém, mesmo! O fato de saber que é uma "produção" com direito a cabelo, maquiagem, figurino e direção, na verdade não diminuiu meu espanto. Para um concurso ("Meu pai é emo!"), atendendo ao pedido da filha, esse senhor se fantasia, colabora com as poses e permite que a imagem seja veiculada. Para que? Para a filhota ganhar um apartamento? Uma viagem milionária? Um carro? Nana, nina, não! O prêmio, tenho certeza pouco importou. Satisfazer o pedido, auxiliar seja no que for , participar da vida da criaturinha: essas são as justificativas mais reais. O que se faz por um filho?

A notícia da existência dessa foto foi de um amigo que telefonou a pouco. Na verdade foi o moleque dele que pediu. Era para que acordássemos a nossa bela adormecida. Até às 10 horas, as fotos devem ser postadas no blog do colégio! (Ainda mais essa!). Conversa vai, conversa vem, o pai lembrou dessa foto, jurando que acordar cedo tudo bem, mas se travestir de emo? Isso ele não faria!

Tá! Me engana que eu gosto!

Vivências...

É domingo. Não vamos viajar.Não eram seis horas, no horário de verão. Por que razão teríamos que acordar TÃO CEDO? Porque a escola da nossa filha acredita em vivências. Porque os pré-adolescentes se entusiasmam com as vivências... "Vocês já viram o sol nascendo? Já registraram isso?" Sou professora, defendo a profissão. Mas, quando o despertador tocou, juro, deu vontade de esbofetear a tia que lançou o desafio. E ai dela que argumentasse que eles podem fazer isso sozinhos! Fotos tiradas, vivência cumprida, nossa pré-adolescente dorme! A dúvida é: o quê mais vão inventar? Qual será a próxima?

Além do jardim

Depois da querela dos vasos fiquei olhando o blog de onde veio a foto. Já conhecia. É de uma arquiteta (Ana Claudia Cavalcanti) e apresenta muitas fotos. Tive dificuldade com as fontes (as referências, não as “letras”); nem sempre funcionam. Para alguém cuja diversão é percorrer links, isso é um “defeito”. O post sobre escadas é um exemplo, não consegui achar nada sobre a escada maluca. Amei a idéia. Menos o aparador chegando junto à parede para também ser degrau. Achei desnecessário, não precisava mesmo. Claro que pagaria para não ter que subir numa escada assim. Não ia querer nunca na minha casa, mas é genial. Incongruência? Tenho. E são várias. Só depois acabei percebendo a coincidência. Coincidência porque não se que outro termo usar. Há zilhões de blogs mas acabamos chegando só em alguns...
Vou procurar purple area!

Cidadã do mundo (cristão)

Minha mãe foi viajar, mas não é uma viagem qualquer! É uma peregrinação! Visita às principais catedrais da Europa. De Fátima ao Vaticano será um mês. Haverá no mínimo uma missa por dia. A minha preocupação é com os triglicerídios dessa idosa. Vai ser tanta hóstia que é capaz de fazer mal..Me perguntaram se minha mãe é tão crente assim. Não. O fato é que uma excursão de idosos organizada por freiras traz muito mais confiança! Nas palavras da minha mãe: “Se esse avião inventar de sumir, como aquele outro que ia para Paris, nem precisam procurar no mar. Iremos direto para o Céu. As irmãs vão rezando o terço desde o início!”

Isso é confiança. Isso é fé. O resto é bobagem!

Mexendo em vespeiro!

Agora, depois da janta, é que fui entender. Sem saber, fui envolvida em um tema de discussão de casal. A irritação (óbvia) da minha amiga frente ao comentário despretencioso sobre os vasos tem explicação (ainda que não seja lógica). Há pelo menos uma semana estão discutindo paisagismo. Ele, muito "ecológico", quer mais grama no pátio e pensa em remover parte do piso de ardósia. Ela acha que vai dar M.! A cachorra vai viver cavando buraco e o melhor é instalar vasos! Vasos por tudo e de todos os tamanhos.
(Na realidade, acho que é TPM. Mas jamais ousaria mencionar isso. Eu também preciso ter amigas!)

Vai cair. É obvio!

Minha amiga me mostrou esse cenário, achando lindo! Quer fazer o mesmo na varanda dos fundos. Não entendi porque alguém compraria um banco para "sentar" vasos. Não questionei a praticidade do banco-canteiro. A criatura que sozinha chegue à conclusão de que, se colocar naquele espaço um banco só para instalar flores, ficará sem ter onde sentar. Acabei falando foi dos vasos da janela: com essa inclinação não é seguro, acabam caindo.

Eu sei por experiência própria. Com uma produção dessas quase matei meu pai. As janelas da casa onde cresci tinham, na parte da frente, a mesma inclinação dessa que aparece na foto. Coloquei vasos com gerânios eretos, na janela do meu quarto. Cresceram lindos. No inverno estavam grandes e tinham flores de um vermelho muito intenso. Meu pai sempre colocava uma cadeira encostada na parede (como o banco que aparece na foto) para tomar mate e ouvir rádio. Num domingo à tarde, o gato esbarrou em um dos vasos e todos caíram! Meu pai ficou cheio de terra e com um corte na cabeça e outro no ombro!

Tá certo!. Foi falta de juízo mesmo! Os vasos estavam no andar de cima e nunca foram presos à nada. Concordo! Mas me chamar de pessimista, não! É só olhar a foto! Primeiro, isso não é uma casa - é um cenário; segundo os vasos são grandes demais... O terceiro, eu nem inventei, porque a minha amiga já estava com cara de "inimiga".

Onde será que foi parar minha coleção do Asterix?!

É incrível como são as associações. Um céu ameaçador, com nuvens maciças prontas para chover, trouxe a lembrança dos personagens de Asterix, o gaulês. E também outra memória: a antiga disputa pelas revistas. Mudei de casa, casei e agora, trinta anos depois, quero saber onde estão as minhas revistas! Metade da coleção é minha, a outra metade do meu irmão. Nos meses pares o volume era dele, nos ímpares ... Meu!

Reconheço, a minha mãe se esforçava para ser justa!

Postagem que também seria do dia 18 de outubro!

Dia estranho

http://www.photositesag.com/2-7-07/golden%20waves.jpg

Hoje foi dia para ver coisas estranhas! Na volta, ao entardecer, o vento continuava intenso. Tão forte era que os açudes maiores tinham ondas. As águas densas subiam e desciam em ondulações baixas e arredondadas. Também nunca tinha visto isso. Paramos o carro. Era mesmo de olhar duas vezes! A contemplação foi breve. Os trovões nos trouxeram de volta à realidade: um temporal já se anunciava. Toca para casa antes que o céu desabe. Entendo o medo do chefe gaulês!

“PHOTOSITE SAG” tem várias fotos em preto-e-branco. É até engraçado: a imagem que mais se assemelha ao que vi é essa, mas é um solo com restos de palha!

Essa postagem é de 18 de outubro. Aparece nessa data porque só hoje voltamos a ter internet em casa.

Os efeitos do horário de verão

Sei bem da importância dos ritmos circadianos. O material do Howard Hughes é muito bom, mas, nenhum pesquisador imagina a gama de consequêcias da mudança de horário no verão. Aqui, a terceira idade se revolta e discute bravamente. Minha sogra (todos os anos) se recusa alterar qualquer relógio da casa. É uma forma de revolta, manifestação de ira! Hoje, quem perguntar que horas são corre risco! A algariação matinal, que era apenas falta do que fazer, lá pelas dez (não interessa em que horário) assumiu proporções preocupantes. A Tiabetia (chamam ela assim, mesmo) chegou em uma visitinha de surpresa (Só tô passando, minha querida! Vim te dar um abraço!) e resolveu "dar a entender" que a minha sogra é "desocupada" e que, por isso, pode seguir o horário que quizer!

Para que! Só faltou trocarem xingamentos. Quase deu briga de velha! (Que é muito parecida com briga de crianças, mas com outro vocabulário, do tipo, uma diz: Caduca! A outra: Esclerosada! E, depois, o nível baixa e vem : Careca! Desdentada! Mijona!).

Ainda bem que a minha cunhada deu um jeito de separar. Agora, que a visita se foi, está a minha sogra resmungando ... Já dá para saber: depois do almoço, ela vai abrir o baú de "podres da família". Vai desenterrar os mortos para enterrar os vivos. Vamos re-ouvir as histórias cabeludas da Tiabetia e de suas irmãs ...

Não, João Henrique! Tu não "vai me enloquece"!

http://popartmachine.com/blog/pop-art-people-unique-colorful-portraits.html

Fui caminhar. Manhã de domingo, ruas tranquilas com jardinzinhos simpáticos. Gosto de andar nessa cidade. Mas, hoje o dia está incomum desde o amanhecer. Levei um bom susto quando estava passando em frente a uma casa que fica bem na esquina onde devo dobrar. Ouvi gritos furiosos de uma mulher: "Não! Para! Não, João Henrique! Tu não vai me enlouquecer! Eu não vou te deixar! Para!" Que situação. Fazer o quê? Apressei o passo para sair logo dali. Ser testemunha de briga? Ah! Eu não mereço! Não fou rápida o suficiente. Pude ver João Henrique fugindo pela garagem: descalço, camiseta listada, pacote de bolacha na mão e bunda de fora! Correu, assim, meio pelado, para o pátio da casa vizinha. Virei a esquina dando risada e ainda pude ouvir: Vóóóó! Manda esse guri de volta! Sem fralda e sem sapato ele não fica!!! Foi inevitável seguir pensando nos vários significados do episódio! (E com a certeza: essa pobre mãe já está doidona, mas não sabe!)

Briga de família: Tem como ficar em cima do muro?

Não faz muito que chegamos e já estamos participando de uma séria disputa. As oito pessoas, que já estavam na casa da minha sogra, estão divididas e, por enquanto, não houve acerto. Ainda mais que chegamos com o discurso “tanto faz”, “qualquer hora é boa”. Estávamos, no início, sendo cortejados pelos dois grupos. Agora pararam com as argumentações. Sinal claro de que ambos os lados estão descontentes conosco! Parece que nos esperavam só para decidirmos que horas será o almoço: no horário de verão ou no horário “de verdade”?

OBS.: Gosto muito de lobos, me apaixonei pelo trabalho de Jim Brandenburg logo que entrei na faculdade. Esse site tem pinturas de lobos. Sei que não é fácil "pintar pelos" e que "dar movimento" e "expressão facial" para animais também são tarefas complicadas. Mas essa cena de luta, mandíbula com mandíbula, não é possível. Parece ilustração de história em quadrinho de má qualidade. (Daquelas em que o desenhista tem muita imaginação e pouco conhecimento!).

O mundo sem ninguém

http://rasgo.wordpress.com/2007/09/02/199/
“RASGO”é um blog com trabalhos de colagem e pintura. São as obras de Felipa, uma artista portuguesa que produz coisas estranhas, coisas bonitas e coisas que me assustam, como essa figura!

Muito estranha era a paisagem de hoje. Saímos muito cedo (pouquinho antes do raiar do sol). O céu, com nuvens densas, tinha livre apenas o nascente. De lá, uma mancha alaranjada se espalhava por baixo da camada de nuvens, mas sem brilho. Nunca tinha visto o nascer do sol opaco! De provocar arrepios foi a passagem pela vila que margeia a estrada: na penumbra do amanhecer a força do vento movimentava balanços vazios. Assustador mesmo! Casas fechadas, ninguém à vista, total ausência humana, apenas balanços indo e vindo ... Contamos cinco (fora a escola que tinha, além dos balanços, o gira-gira também em movimento).

A rede e as origens(II): procurando o primeiro abraço

Uma pesquisa rápida com a título "como abraçar um bebe" revelou centenas de blogs com essas fotos. A maioria não se abate pela falta de referências quanto a origem das fotos. Em alguns, mas foram poucos, há comentário como: recebi por email ou autor desconhecido. Parece que encontrei uma corrente apócrifa, um passa para o outro e ninguém sabe de onde vem!

Passei a procurar "how to hug a baby" e novamente a mesma situação! Ninguém sabe de onde veio! Com a diferença que, em língua inglesa, essa sequencia de fotos está rodando de email em email desde 2006! Custou a chegar aqui!

Nesse momento, também estou exercitando o protesto inútil. A pedido de um grupo de blogueiras, iradas com a cópia de postagens sem créditos, estou "denunciando" conteúdo imprórpio para

http://emtodosostons.blogspot.com/

(Que, pelo visto, sobrevive da cópia descarada de tudo e todos.)

A rede e as origens (I): abraçando bebe.

(Recebi por email, de aguém que também recebeu sem indicação de onde veio.)

Sabem que gosto de cães. Na verdade eu os amo, sou apaixonada por eles. Tenho vários, de poodle toy a dogue alemão. (Com huskies, viralatas e uma basset no meio, para honrar todos da família!)

Meus dogues adoram crianças. Foram criados junto com a minha filha e os pais deles "criaram" minha filha. É bem esse o termo: ela estava aprendendo a andar e se apoiava na coleira do dogue. Ele, pura paciência, esperava o filhote humano se aprumar e seguia devagarinho. A fêmea só queria saber de lamber. Acho que pensava que eu não limpava direito a pobre criança. Esse casal já morreu. Duram pouco, menos de dez anos. Deles, ficaram as lembranças e fotos bonitas... Na melhor delas, em um fundo de azaléas, meu bebe está sentado no gramado entre essas duas majestosas criaturas.

Resiliência?

http://silje.kise.googlepages.com/resilience

É um espetáculo, mas eu não gostaria de ver. O texto não é compreensível e também não tentei prosseguir. Não achei necessário. É aflitivo. É sufocante. Contemplo as imagens e preciso de ar. Define visualmente resiliência? Define. E me transmite a sensação de quase exaustão. Quase. Porque, seja o que for, sendo resiliente não se exaure. (Mas quase. Resiliência me define, mas nessa tarde, estou muito perto do quase!)

Mistérios da modernidade

http://www.kitschy-kitschy-coo.com/labels/retro.html

Olhando algumas peças publicitárias antigas (Ops! Antigo? Não! Tem que ser RETRÔ ou VINTAGE!) que aparecem no blog kitschy-kitschy-coo tive uma epifania! Santa Cecília, protetora das artes (e por conseguinte a padroeira mais provável para assuntos de maquiagem) que me explique! Que milagre era esse? Como nossas mães se viravam? Como sobreviveram só com cajal, pó de arroz e batom? Sim, porque o "Hi-Fi Fluid" de fato só chegou nas penteadeiras (algúem lembra desse móvel?) quando eu já era grandinha!

Sarah Kay ou Holly Hobbie, é tudo que eu quero!

(A figura tem a marca holly hobbie, encontrei em cinco blogs e nehum diz de onde ela veio.)

Hoje o clima está pesado. Temos um ambiente plúmbeo. E por isso vou me alienar, só quero coisas fofas e bobas. Vou buscar fotos de coelhos de orelhas caídas, ver vídeos de filhotinhos de panda (ou lindos ursinhos polares fazendo bobagens na neve). Quero ficar dentro de uma redoma de fofices, quero uma muralha de coisas adocicadas. Minha tarefa será achar as figurinhas Holly Hobbie "antigas" (As moderninhas? Gosto não!)

Acabou o feriado! Ebaaaaa!

Nunca tive tanta saudade do meu trabalho, da minha sala. Aquece meu coração saber que minha doce e bagunceira filhota está no colégio. Sustenta e conforta minha alma saber que, lá em casa, nada e ninguém, até às quatro da tarde, poderá sujar ou tirar coisas do lugar. E depois? Depois, segue o baile e que se cuidem. Porque eu já prometi: ou tem colaboração ou eu fujo de casa! Só volto em novembro, uma semana depois da empregada!

Nova pesquisa (O lar-doce-lar me inspira!).

(Figura modificada a partir de http://www.nida.nih.gov/pubs/teaching/largegifs/slide-16.gif)

Vou propor uma pesquisa, utilizando alta tecnologia, tipo PET-Scan. Será meu próximo projeto. E não interessa se não sou da área. Tenho um grande trunfo: vou apresentar meu marido como amostra para teste. Acho que vai servir direitinho. Porque eu tenho certeza, qualquer maquininha de tomografia há de registrar que ele tem um cérebro diferente. A emissão de pósitrons há de revelar uma área iluminada (ou escura, sei lá!) que será bem diferente do restante da humanidade quando o assunto for roupa suja! Só uma lesão cerebral específica pode explicar o que leva alguém a colocar calças com moedas no bolso, cuecas enroladas e meias emboladas na máquina de lavar!!!

Lavínia, meu ódio renasceu!

Jane Amberg, housewife & mother, loading the automatic washing machine w. several days dirty clothes in basement at home. (Photographer:William C. Shrout; September 1941)

É meu tema do dia! Não consigo me afastar do assunto. Considerando que ainda tenho pelo menos duas cargas de roupa para enfiar na máquina, carregar para o varal, recolher e dobrar ... Considerando que na verdade quem lava é a máquina ...

Hoje, sendo dona de casa que trabalha fora e mãe, eu entendo. Concordo: se fosse em 1941, também iria fazer isso sorrindo. Porque embora não apareça na foto, eu tenho a CERTEZA que aquela jovem senhora está sorrindo. Em um porão mal acabado, de sapatinho enlameado, com um monte de roupa suja, ela sorri! Masoquista? Não. Apenas uma mulher recém-liberta do tanque. Acho que minha mãe, lá em 1970, quando comprou a primeira máquina de lavar roupas, teve essa mesma alegria. Posso entender, mas não posso desfrutar dessa mesma sensação. Eu cresci com máquinas de lavar. Minhas lembranças de infância incluem uma Lavínia que tinha rolos movidos a manivela, para “espremer”o excesso de água. E o único método para que enchesse ou esvaziassse era uma mangueira. A dita cuja tinha que ser ligada direto na torneira do tanque e quando o "tempo" de lavagem (marcado no relógio despertador) terminasse tinha que ser transferida para a parte de baixo e colocada no ralo! Servicinho leve se comparado ao do tanque! Tão leve que cabia a nós, pobres crianças, vigiar para que a maldita-máquina-sem-controle não transbordasse! E isso era todo, TODO o santo sábado pela manhã!!!

Hoje é dia de implicar com o mundo

Mais especificamente com o marido. Qual o motivo? É feriado! Tudo devia estar tranquilo! Não. Não para quem tem a empregada de férias!!!!! Passei (e continuarei assim, porque ainda não terminou) o feriadão, de sábado a terça, lavando, cozinhando, juntando coisa espalhada pela casa. E, principalmente, chamando a atenção desses destranbelhados que moram comigo. Sim porque já está nesse nível: tenho cinco irresponsáveis dentro de casa (dois humanos e três cachorros)! Meu amado companheiro, que hoje me fez (Brevemente, é verdade!) sonhar com a viuvez, está tentando consertar a máquina de lavar. Foi me ajudar, (Que anjo!) lavando as próprias roupas. Com um espírito muito cooperativo, com aquela cara de quem diz: Sei cuidar de mim, tá! Para de reclamar que é moleza! Faço isso de mão no bolso e assoviando.

Encheu a máquina de moedas e também “lavou” junto o controle remoto da garagem...
O controle seca ao sol e ele, com pinça, alicate e tesoura, está tentando remover as duas últimas moedas. Depois veremos se o compartimento central volta a girar!
E eu? Euzinha estou aqui, a beira de um ataque de nervos! Sonhando em comprar um chicote! Ah, se eu tivesse um...!

A beleza fútil e inconsequente será meu refúgio

Chega! Parei com tudo. É muita esquisitice para uma semana só. Vou dar um tempo para as questões humanitárias, não quero saber do aquecimento global e, principalmente, não quero nenhuma chata me contando coisinhas. Vou me alienar na futilidade. Maquiagens, cupckes, moda primavera-verão são os meus novos temas. E ai de quem tentar modificar essa pauta! É a minha vez de surtar! E eu não sou chorona, sou um serial killer não desabrochou! Mas, considerando que é primavera ...

Estamos assim: espreitando

Chegamos à uma conclusão (E foi unamimidade!): vamos ficar escondidas. Hoje ninguém circula. Para ir ao banheiro, todo cuidado. Os desdobramentos da crise matinal de ontem assumiram proporções gigantescas. Teve declarações explícitas de adultério, teve cobranças de dívidas da Natura e até mães trocando farpas por causa de briga de filho na creche! Foi, em efeito cascata, a queda das loucas (das mais loucas). Vendo isso, nós que somos normais, resolvemos nos recolher. Não queremos saber (agora, hoje, por enquanto) de detalhes! Aconteceu, é? Pois sabe que não vi! Ah! Desculpa, o telefone... Vou ter que atender! Com licença!

(Hiper-amo-adoro telefone em modo silecioso! Serve de desculpa para uma boa "saída à francesa".)

Cercada por dementes

A capacidade do ser humano surpreender é mesmo inesgotável. Hoje, por exemplo, parece que a humanidade mais próxima resolveu sair da casinha! Todo mundo junto, gente! Vamos endoidar!!!!

Ás sete e vinte chego no balção da portaria para pegar chave e o que encontro? A funcionária chorando co-pi-o-sa-men-te! O quê houve? (Pensando que tinha morrido alguém.) "Ah, professora eu tenho muitos problemas!" Felizmente, naquele momento de constrangimento, (Meu, porque a chorona estava bem a vontade!) chegou nosso Espírito de Luz e assumiu o posto. Agora, quase uma hora depois, já há uma corrente de energias nada positivas em volta do balção! Desci para devolver a chave e a choradeira continua. Mas, agora ... É Espírito de Luz motivada, emocionada e emotiva que se desmancha em lágrimas! De um lado dela, olhos marejados, se acomoda a meiga Orca! Do outro lado, também visívelmente emocionada, a Perua Torta pisca muidinho (Se a maquigem não for a prova d'água, realmente vai ser de chorar!)

E a mocinha da portaria? Tá quieta, no canto dela, só emprestando o balção. Acho que no fundo deve estar pensando "Mas que M!!!". A final era ELA que tinha problemas, foi ELA que começou a choradeira e agora vem essas três disputar o premio Melhor Tragédia Pessoal !!!

(OBS.: http://acidadedosanjos.blogs.sapo.pt/2008/11/ é o blog de onde veio a figura, só que obvimente ela NÃO FOI PRODUZIDA pela autora do referido blog. A portuguesinha simplesmente cola as figuras, sem dar o crédito de autoria. Mas eu gostei da imagem e vou tentar achar a origem através da frase!) (Achei fácil. É um wallpaper da DesktopNexus!)

Voluntariado? Sim! Mas não com a minha mãe!

Super-apoio atividades de terceira idade que envolvam voluntariado, participação social, etc .... Mas vou fazer DE-UM-TUDO para minha mãe desviar a mente dessa idéia.
Algo me diz, vindo das profundezas do meu entendimento da humanidade, que isso não vai dar certo! Até falar com o padre tudo bem. Ele não há de ser contra. Mas fazer o dito coral funcionar .... (Considerando que não será para cantar "Você não vale nada"...)
(Eu reconheço! Sou preconceituosa, sim! Vamos combinar, imaginar que os ensaios poderão ser como os figura ai de cima, assusta qualquer filha!) É preciso mais do que ter paciência!

Brigadeiro não combina com aparelho! (Quindim também não!)

Não quero dizer que seja moda. Reconheço a necessidade que ultrapassa a estética. Mas há muita propaganda enganosa! Se a mordida de alguém é cruzada, várias conseqüências decorrem do fato. Pode ser causa de enxaqueca? Pode! Pode provocar problemas de coluna? Pode! (Todo ortodentista jura!) Porém, ninguém fala do retardo mental! Sim, porque, a julgar pelo que estamos vendo aqui, esse risco é elevado! Duas das queridas colegas estão de aparelho. O interessante é que vem junto, no pacote ortodôntico, coisas muito estranhas, por exemplo, sensação de rejuvenescimento (Apenas a sensação! E somente para o usuário!) e comportamento adolescente (Esse sim, visível para todos!).

Hoje, depois do almoço, tive o desprazer de encarar a dupla ... Sassaricantes, cabelos soltos ao vento, dezenas de risadinhas, fazendo juras de que vão voltar a usar mini-saia nesse verão! O pior de tudo é que, nesse festival de adolescência, sobrou brigadeiro no aparelho. Foi difícil desviar o olhar! A doida vive de regime. (Vivia!) É a criatura que mais fala em calorias. E agora, diz que almoçou cachorro-quente e que resolveu comer um docinho ... Felizmente logo se foram. Não sem antes me convidar para descer e comprar uns quindins divinos que estão novinhos, novinhos ... Entrei na aula pensando no futuro. Não precisa ter bola de cristal para saber que isso vai dar M!

Ai, ai, ai! Lá vem bomba ... (Conheço a mãe que tenho!)

Algo me diz que essa história vai render! Com o auxílio da neta, minha mãe baixou músicas cantadas pelo coral dos alunos de-sei-lá-que-college-de-Cambridge. Pode ser que essa audição permita à pobre limpar a memória dos ganidos da nova comunidade. Mas, por via das dúvidas, já comecei a campanha: É mais longe, mas já conhece todo mundo lá ... Quem sabe?! Se o tempo estiver bom não tem problema!

(Tem problema, sim! Há uma regra básica entre as paróquias daqui: cada macaco no seu galho! Como fazer essa devota senhora se insurgir e voltar a assistir as missas na catedral, não residindo no “centro”?)

Haja paciência ....

Que Deus seja surdo!

AÃÃÃ??? Oi!?! Que que houve mãe?! Perguntei pasma. Jamais pensei ouvir isso de minha mãe. Já estava pensando em algum tipo de demência senil. Primeiro porque minha mãe é praticamente uma teóloga amadora e essa manifestação agride toda a lógica da religião (O Senhor deve ouvir as preces, é para isso que tem missa!). Segundo, minha mãe não usa o Santo Nome em vão. É uma velhinha carola que jamais pragueja!
Do espanto passei para um ataque de riso que quase me impediu de continuar dirigindo. Resumo: Minha mãe acabou se mudar e hoje foi participar, pela primeira vez, da missa na igreja do bairro. Depois de décadas de missas na catedral, ela agora pertence a uma paróquia de bairro. Ficou chocada. Os fiéis dessa região da cidade, segundo ela "NÃO CANTAM! PER-PE-TRAM HINOS!!! À plenos pulmões!!!! "
Fiquei tranquila. Não é caduquice. É só um padre fanho com uma comunidade de fiéis desafinados. (E, pelo visto, muuuito entusiasmados!)

Para onde me levam os cocos!

http://www.srilankanrecipe.com/

Adoro fazer pesquisa de figuras na rede, principalmente do tipo “temática limitada”. Meu tema hoje*: coconut. Que coisas incríveis podem ser abrigadas por esse nome e a onde a gente vai parar! Não tem informações sobre quem faz; não está sendo atualizado. Tem receitas interessantes. Até copiei algumas! Nada disso importa. Foi o cãozinho! Juro, lembrei do peso que eles têm aos dois meses, da textura do pelo, e principalmente da forma curiosa de investigarem o ambiente. Reconheço que a ilustração não é grande coisa (Tá! É fraquinha!), mas vamos admitir: foi feita por alguém que conhece esses bichinhos. Ah! Vontade de ter filhotinhos de husky outra vez!

* Essa e todas as outras fotos (tendo coco como tema) foram do início da manhã de sexta-feira. Consegui encerrar o estoque de posts!

Sementes de constrangimento

Tem um aviso bem visível, no canto da figura. Mas, para que serve “This photo may only be saved by friends”? Alguém acredita nisso? Nunca vi (nem verei ) essa turminha em outra situação. Por que a foto deles está aqui? Porque eu estava procurando cocos. Figuras de coco! Então, aparece essas quase crianças. Carinhas bobinhas, festinha animada ... Criou-se em mim a dúvida: e em 2020, com que cara olharão essa foto? Ou, antes mesmo disso, que curiosidades uma foto dessas, inocente e suficientemente tola poderá suscitar? As fotos de momentos juvenis rapidamente perdem seu contexto. Fica apenas a estranheza da situação ...Não esqueço que ainda pode existir uma foto da minha pessoa, sendo carrega no colo, à luz do dia, ladeira acima! Inocente e sem-noção aposta entre colegas! Mas, sempre que lembro, peço ao destino que as traças tenham consumido essa prova incontestável da idiotice de ambos (de quem se dispôs a carregar e de quem aceitou ser transportada).

Não vi em pesadelo, mas poderia ...

Não vou abordar o mérito artístico, as questões técnicas. Nem pensar! Gosto de imagens. Elas me fascinam. Não tenho a mínima pretensão ou treinamento para a análise de figuras. Mas, tenho sensações que são despertadas ao contemplar imagens. Os sons, as músicas não têm a mesma capacidade de me transportar. Só os efeitos dos odores são comparáveis ao que as imagens fazem comigo. Estava buscando imagens de coco. Achei esse trabalho. Não analiso a obra, mas declaro: senti medo! Se essa imagem me aparecesse em sonho, acordava suando frio!

(Mais um post da sexta-feira-sem rede! O site de onde veio a obra está na figura. Eu não volto lá!)

Quer usar? Usa! Qual é o "poblema"?

(Outro texto da sexta-feira-sem-rede, sem juízo e sem o quê fazer!)

Qual é o problema? Nenhum se a usuária se parecer com a mocinha que ilustra o post! Calculando rápido, essa população deve corresponder a 0,5% das pessoas da região geoeducaional abrangida pela instituição. A maioria das mulheres que estão na faixa etária da criaturinha aí de cima NÃO TEM o dito “physique du rôle”. Ou seja, tudo que é necessário!
Pode ficar pior? Pode! Agora é verão. Os tecidos são leves e destacam toda e qualquer saliência. Além disso, os modelos têm pouco, muito pouco pano! A imensa maioria é “tomara-que-caia”. Quando estiverem nos corpos errados serão “meu-deus-e-se-isso-cai”! É assustador! Pneus, gomos, sobras, pelancas de tamanhos e formas variadas escapam (sempre escaparão) do maldito bojo! E seremos obrigadas a conviver com isso!

Abstinência forçada

Nada errado se fosse uma atitude voluntária. Uma decisão consciente, amparada em fatos e argumentos. Hoje não vou acessar a rede! Não foi (não está sendo).

O planejamento do dia era simples. Entre uma atividade e outra não haveria espaço para grandes tarefas. Nada meritório seria executado mesmo ... Intervalo de 20 minutos, entre uma palestra e outra... Dá para fazer o quê?

Jogar conversa fora! Seja ao vivo e a cores, seja via rede! Tinha jurado me jogar inocentemente em sites nada-à-ver-com-trabalho durante os intervalinhos...
Pois a rede sumiu!!!!
Frustrante? Não apenas isso! Trágico e caótico são termos melhores para descrever o que está acontecendo por aqui. Esse post será publicado em outro momento. E não será como registro de dissabores pessoais.

Hoje, sexta-feira, quase dez horas, há nos corredores um desâmino generalizado. A tagarelação que precedia as palestras do início da manhã desapareceu. O alunado está todo no sol. E os professores, responsáveis diretos pela atividade, se deslocam erráticos pelos corredores. (Santa sorte! Esse ano não sou da comissão!)
Não foi a rede do prédio. Foi a da INS-TI-TUI-ÇÃO! Não adianta trocar de auditório! Não tem rede!!! E a vídeo conferência? Tem não! E o site da rede que seria usado na outra palestra? Tem não! E a transmissão para os outros centros? Tem Não!

As oito atividades planejadas para o dia, de um modo ou de outro, envolviam recursos de internet...
Começo a imaginar ... Se o mundo de uma hora para outra ficasse sem rede! Se tudo que está depositado fosse perdido ... É terror puro!

Estou tentando trabalhar, mas não me deixam!

Hoje é dia de festerê! Não tem aula. É um cacarejo constante no corredor ... Tem apresentações de trabalhos, de tudo um pouco, vem grupo afro, canta coral de surdo... (Isso não é piada! É um trabalho bem legal do povo da educação especial. Eu só não choro porque meu coração é gelo e sal!)
Em fim, meu momento anterior de reflexão sobre o mundo e seus temas variados foi interompido pela busca de chaves. Não vou concluir a receita da moda verão. Desisti!

Pelo barulho que se aproxima, cada vez mais e passo a passo, logo a sala vai ser invadida de novo.
É engraçado como as pessoas deixam de considerar que atrás de uma porta pode existir vida! Tem três colegas conversando A-NI-MA-DA-MEN-TE próximo à minha porta. E já faz tempo! Parei de ler, (E era coisa séria!) porque não dá para "não-ouvir". Meu próprio nome já foi citado duas vezes. Quando comecei esse post a última frase tinha sido: Ah! Vamos falar com a (eu) ...

Ou seja, mais cedo ou mais tarde, todas estarão aqui. Esse post é uma contagem regressiva! Agora vamos ver se é possível achar ima imagem legal! Vou procurrar por hidden.

Experimente!

http://images.quebarato.com.br/photos/big/7/9/259479_1.jpg

Se existisse um concurso de roupa íntima assustadora eu inscrevia esse modelo! (Por caridade, cortei a parte de baixo. A calcinha é impublicável!)

Já formamos um consenso: Experimente quem quiser e nos chame para conferir! Sim, porque será para rir ou chorar. Sem meio-termo.

(E como somos malvadas, amamos uma comédia cujo enredo seja o ridículo alheio.)

As vitrines estão cheias de sutiã-de-bojo, na versão "super-duro-liga- de-carbono". Encontra-se nas mais variadas apresentações: blusas, camisetas, vestidos...

(Há quem jure ter visto também um sapato com bojo!)
Quando procurava uma imagem desse item detestável, achei o post VAMOS QUEIMAR OS SUTIÃS DE BOJO!

(Em http://asviajantes.wordpress.com/2009/02/02/vamos-queimar-os-sutias-com-bojo/)
Compartilhei e nos sentimos todas reconfortadas. Esse desamparo que temos na hora de comprar sutian não é só nosso! Não estamos sós em um universo de mulheres felizes por poderem comprar peitos de coco!
Já marquei “As Viajantes” como favorito. No que tiver um tempinho vou xeretear tudo por lá!
Há salvação para esse mundo?

É a receita da moda para o verão!

Nas grandes vitrines da minha pequena cidade há uma receita de sucesso para o verão. É simples, fácil de achar e todos estão dizendo que não dá errado nunca. Ou seja, é tudo de bom? Não! Tem um defeito. O custo nunca será inferior a R$ 80,00.
Sendo assim, tentando reduzir o custo para as "fexionistas" dessas grotas, segue abaixo uma receita simplificada. Essa receita tem ainda a vantagem de estimular a reciclagem de materiais e a criatividade no mundo craft.

1. Compre um coco seco (Não deve ser verde, nunca!).

2. Parta ao meio (Cuidado para que as metades fiquem iguais.).
3. Remova com cuidado toda a parte interna (Tenha capricho e poderá usar as raspas em outra receita!)

4. Faça furos estratégicos para ....

(Ooopss! Invasão de sala...)