Assim fica difícil

Acabei pulando de um blog de bordadeira para outro durante a tarde.
Continuo querendo, mas vou resistir bravamente.Quero com força almofadas bordadas, mas não vou cair em tentação. Vou mandar fazer! (Sim, há pelos menos três bordadeiras ótimas pertinho da minha casa!)

Sem explicação

Bordar! Estou com vontade de bordar! Até sei, mas devo reconhecer: nunca foi uma atividade de escolha espontânea. E sério, nunca me deu muito prazer. Aprendi por obrigação, por insistência da minha avó. Assim sendo, nunca produzi nada de coração ou com qualidade. Só por despeito, só tipo: Eu também faço, tá! Mas isso foi há muito tempo atrás! Passado passado, pois não é que agora quero bordar! Vou ficar quieta, vou esperar passar.

Podem iniciar as apostas!

Sou freguesa do http://www.tarteletteblog.com Sempre que lembro dou uma passadinha por lá. Quando? Há uns três anos (Eu acho!). A dona do blog é fotógrafa de comida e também se dedica à culinária. Gosto das fotos, são bem produzidas e muito delicadas. Dessa vez ela e o consorte são os objetos da fotografia.
Agora podemos abrir as apostas: Quanto tempo ela vai levar para ficar como a Nigella??? Valendo!!

Salvem essa gata!

Continuo não gostando! Mais que isso! Se eu tivesse que ficar olhando uma parede como essa todos os dias, por segundo que fosse, eu teria ataques. De raiva, de epilepsia, de depressão, cardíaco ... Sei lá! Túdo que fosse possível. Estou condoída com a situação dessa gata! Pobre bichana, o maxímo que poderá fazer é se retirar, como na foto.

Bambi confuso

Se alguém quiser uma receita de como criar um filho confuso, acho que esse é um bom começo. Coloque um bambi fora de foco na parede e uma pilha de toquinhos de madeira no chão. A criança há de crescer se perguntando: O que é isso? Para que isso? E, com um pouco de sorte, é possível que nunca se livre dessas perguntas. Pronto!

Em busca das casas pequenas

Fiquei impressionada. Na minha falta de imaginação nunca suspeitei que poderia ser uma proposta altamente politizada. Casas pequenas, não como uma consequência da falta (de espaço, de dinheiro, de ambos) - casas pequenas como uma manifestação ideológica. Pois bem, que seja! Mas junto se acha cada coisa estranha ... Como esses "vagabundos". Ao que tudo indica, vagabundo também por opção e escolha política! Se gostei? Não. Não consigo entender a privação como escolha!
A casinha é bonitinha? É. Mas parece casa de criança grande, feita só para brincar de vagabundo!
O link? http://thistinyhouse.com/2010/vagabond-shack

Vindos do além fofo

Se existe o Além-Fofo, dimensão paralela de onde só vive bichinho fofo, eu não sei. Mas queria morar lá! http://www.animal-space.net mostra um pouquinho do que deve ser o Além Fofo.

(Sério. O momento é sério. Quando começo a pensar em dimensões paralelas é porque a vida não está fácil! Mas, lembrando minha sábia e mal humorada bisavó: Não há mal que sempre dure - nem bem que nunca se acabe!)

Sou eu!

Amei. As fotos são fofas, engraçadinhas. Dá vontade de abraçar, apertar. Descobri http://www.animal-space.net Resultado: Quero a minha cadela! Preciso urgentemente de uma coisa fofa para agarrar AGORA!!!!

Pé torto

Algumas fotos me fazem pensar: Mora alguém aqui? Quem? Algumas são cenários óbvios e ninguém é enganado! Outras são misturas estranhas e acabam parecendo mais falsas que os cenários. A cadeira de pé torto me faz desacreditar que alguém sente ali, nem que seja só de vez em quando! Então olho ao fundo e vejo o balde com melões. Decidido:Pura falsidade!

Que assim seja!

Depois de ter minhas energias consumidas naquele saguão do inferno, a vontade de trabalhar sumiu! Desanimador imaginar que essa é a primeira de várias comemorações que hão de vir. "Se é assim mesmo, que assim seja! Me sinto numa cilada..." Comecei a cantarolar essa música dos Paralamas. Não posso dizer com confiança Aposte em mim. Mas vou tentar me recuperar. O dia é longo, ainda não chegou na metade... A minha lista não diminuiu quase nada e, cada vez que olho para ela, derreto um pouco. Mas... Vamos lá! Se é assim mesmo, que assim seja! Hei de sobreviver.

Viva a diversidade no mundo da fantasia

Agora, frente a uma generosa caneca de café e recobrado a calma, estou dando razão para a Mais-Tonta. O grave não é a má qualidade dos produtos é a incapacidade dos autores em reconhecer isso! O grande crime é os tutores brincarem de faz-de-conta. Tem um grupo que faz-de-conta que não tem nada com isso. Tem outro que faz-de-conta que tem pena e não vai avaliar mal. Há ainda um terceiro bando que faz-de-conta que a culpa é dos outros. Circulando entre esses conjuntos, um número incerto e não sabido de pessoas se sentindo re-a-li-za-das!!! Não há melhor expressão para esses que "Feliz como pinto no lixo!"

Cheguei assim para o café!

Mas fiquei quieta! Não. Não vou provocar fazendo comentários. Agora, cá entre nós, a "coisa" está indo de mal a pior. Sendo esse o resultado da produção de um semetre do curso, se benzam e peçam piedade ao Senhor! Porque nunca vi tanto rascunho do demo pendurado junto!

Organizada (mas meio sem cérebro)

Ultimamente a minha primeira meia hora de trabalho tem sido dramática. Revisar e atualizar a agenda do dia não tem sido fácil. A tarefa é rápida, mas intensa. Acompanhada de várias interjeições! O que tem me surpreendido é a minha capacidade de esquecer. Antes (Qando? Não sei, Não lembro!), saía de casa bem consciente do que tinha que fazer. Hoje, sou uma mulher agenda-dependente! Descubro às 7:30 o que me reserva o dia. A descoberta vem acompanhada das mais diversas exclamações: Bá! Ihhh! Arg! Ui! Afff! Iêba! Minhas reações são espontâneas, genuínas, como se não fosse eu que tivesse escrito tudo que está lá! Mudei de nível? Evoluiu e está mais grave do que pensava? Busco auxílio?

Small House Society

http://www.resourcesforlife.com/small-house-society
Olhei rápido a casa móvel. Não me seduziu. Pequena demais e fica evidente o que Gregory mal cabe lá dentro. Mas segundo consta tenta viver assim. Mais interessante são as outras propostas dentro da mesma Sociedade.

Desviando

Nào não vou ler as postagens. Não sou uma pessoa de profundidades. Contorno com facilidade obstáculos e tristezas. Não estou aqui para aprimoramento espiritual. Esse é meu intervalo. Merecido descanço para quem está desde às 7:oo da manhã resolvendo coisas. Fiquei com o que fui buscar: casinhas. Ainda que, no meu caso, continue sendo uma paixão mal explicada, achei consolo: tem gente muito pior! O tio Gregory, por exemplo, desse tamanho, brincando de casinha!

Mistress of the Moonlight: Journey’s End
Living simply and happily at my journey’s end.
http://mistressofthemoonlight.wordpress.com/about/
A casinha branca veio desse blog. Não sei o que pensar. Parece que a finitude anda me cercando. A última postagem do blog dela foi 21/01/2010. Tem como título "Where has the time gone?"
Morreu? Não sei. Gostei do link para a coleção de casinhas, mas o que ficou mesmo martelando na minha mente foi a pergunta.
Where has the time gone?"Where has the time gone?"Where has the time gone?"Where has the time gone?"Where has the time gone?"Where has the time gone?"
Perturbadora essa pergunta ....

Quando uma edificação se torna um lar? (I)

De fato, a imagem não tem ligação direta com a minha questão. Achei a casinha branca tão bonitinha que resolvi usar. Ela é pequena, sim - mas não é das menores. Conheci essa semana a Sociedade de Casas Pequenas (ou seja lá como melhor for o nome em português). Confesso que não tive muita paciência para ler os arrazoados do grupo. Mas gostei das casinhas. Eu adoro casinha.

Olhem Bem! Todos esses já morreram!

A notícia, para alguns foi recebida de madruga a, para outros só quando chegram ao trabalho e abriram os e-mails - nove, dez, onze da manhã ...
Pois bem, a tendência se confirma agora próximo do meio-dia. Há quase uma romaria no corredor. Na falta do que fazer vieram "conhecer" os falecidos? Aparentemente sim! Pessoas que nunca vi por aqui, ficaram sabendo que as fotos dos ex-alunos mortos estavam nos quadros de formatura desse andar. Nào entendo, juro que não entendo! O que leva as pessoas a sair procurando fotos de desconhecidos que morreram ontem? Isso acrescenta o quê? Não me venham com essa história de homenagem!

É mais forte que eu

Tinha prometido (a mim mesma) não comentar. Não escrever uma linha. Tornou-se impossível. Ninguém fica indiferente com a morte, em especial morte de indivíduos jovens e saudáveis. Passado o impcato, não tenho como ignorar. A humanidade supera as minhas expectativas. Quando acho que já vi tudo, eis que ela me mostra mais. Apenas para deixar claro que o que me falta é imaginação!

Extremo bom gosto?

De acordo com a Mais-Má: foi tanto que chegou no outro extremo!Na minha opinião é só falta de juízo! Exemplo de decoração complexa e inútil. Puramente conceitual? AH! Então tá!
Se o objetivo é fazer uma refeição, a mesa não vai funcionar. Não há espaço para nada e a quantidade de louça é absurda. Nove pessoas? Não tem como acomodá-las com conforto. O pior? As velas e o arranjo. Falta espaço para o essencial (pratos e copos). A comida mesmo que seja servida por terceiros vai chegar aos convidados com dificuldade. Coroando a confusão geral tem uma touceira de não-sei-o-que em cima da mesa e está cercada por velas acesas. Lá fora o sol brilha generoso, no galpão promessas de espetáculo pirotécnico...
(Serviço à francesa no galpão? Quem acredita que haverá garçons? Eu não! Nem comida terá. É só fantasia. Mais um cenário para inspirar tia sem noção!)

http://accordingtocarey.com/

Gostei da imagem da agenda com as fitinhas. Já tinha visto em outros blogs essa sugestão, mas não era o momento. Ontem a imagem tocou meu coração. Renovou o ideal e a esperança: em 2012 vai ser melhor!!!
Acabei achando According to Carey. Amei! Tem muita coisa e vou ficar por lá um bom tempo.

Gostei de tudo, mas separado.

Ninguém me convence. Dava uma boa camisola. Pijama seria gostoso também. Mais e melhor: um “robe de chambre”. Mas por na parede?! Que móvel fica bem perto dessa estampa? Algo branquinho pequeninho? Com certeza não! A cadeira azul tentando fazer de conta que não está ali? Para que aquele quadro? E a luminária que bate na testa? Incrível! Olhando item por item, com exceção do quadro medonho, cheguei à conclusão: tudo me agrada. Desde que não estejam juntos.

Não tinha meu número ...

Mas ficou bom, né?!
Não. Não ficou bom!
Sapato é uma droga com poderes alucinantes. Porque só alucinação faz uma mulher achar que está "mui bien" calçada assim. A mania por sapatos também provoca distorções na capacidade de análise e tomada de decisões. Por que alguém compra um sapato que não é do tamanho do próprio pé? Sim, porque se não foi isso, como se explica? Olhando onde está a linha dos dedos, só dá para perguntar: que tamanho tem esse pé?

Sardas e Sardinhas!

Sempre troco de canal quando está em Superbonita. Programa desnecessário. Comecei a ver alguma vezes, mas não deu para ir até o fim. Ontem foi piada! Passei e ouvi “meu rosto cheio de sardinhas”. Era a apresentadora dizendo que sempre teve sardinha na cara. E a entrevistada foi no mesmo rumo. Implicância com as mocinhas? Com certeza. Mas tivesse eu sardas no rosto, não usaria diminutivo. Se quisesse fazer a dengosinha, toda "inha"? Diria sardazinhas!?! Cruzes! É horrível também!

O Natal se re-inventa!

Demorou mas veio. A “brincadeira oficial de final de ano” foi iniciada! Não sei o que houve no ano passado – tirei férias em momento estratégico – mas... nesse NÃO HAVERÁ AMIGO OCULTO!!!! Gente, alguém sabe por quê? Sério, tenho medo de perguntar para o resto do povo! Sabe-se lá de que coisas fortes, devastadoras, as férias me pouparam. Fiquei feliz? Sim. Pelo menos por um tempinho. Até chegar o e-mail com a foto da minha agenda! De acordo com o convite: "Vamos brincar de espiões para nos conhecermos melhor..." Fiquei pensando, se a brincadeira do ano passado provocou clima, imagina essa?! Sair pelo mundo a "fotografar o lado menos conhecido, o detalhe revelador de cada um" Gente, interna porque a dupla perdeu o juízo total! Isso vai dar em processo e/ou polícia!

Amor e ódio, a agenda e eu...

A minha agenda não é documento. Uso e à medida que as coisas acontecem risco. Depois de riscado, compulsiva que sou por folhas reutilizáveis, destaco o que foi usado dos dois lados e... Mantenho as linhas vazias, óbvio! Essas eu uso para rascunhos, bilhetes, espaço para anotações avulsas. Agora, por ser ecologicamente tão correta, estou sofrendo bulling!!! Estão fazendo da minha agenda torta motivo de piadas. Bulling presencial e virtual! A secretária tirou foto e com um “Adivinha de quem é?” enviou para lista de e-mails.

Por favor! Não tem como arrancar as partes usadas sem a agenda ficar torta! Pensa um pouco: escreve-se de cima para baixo, portanto ... a parte de cima da maioria faz folhas ficará sempre ocupada e será destacada. A parte de baixo é que sobra!

Sinto me só ...

E um pouco (bastante) frustrada. Mais uma vez a minha agenda não chegará inteira no final do ano. Meu ideal, aquilo que me prometo a cada Ano Novo - Agenda Nova, é algo mais ou menos como a foto: folhas limpas, inteiras e sem amassados, identificações claras de onde está cada coisa ...

A de 2010 teve o canto superior esquerdo (Isso mesmo, o que tem a espiral de arame.) roído pela coelha. A desse ano foi salva de dentes, mas já arranquei tantas folhas que ela acabou mais estranha do que a outra! Como assim?!? Ninguém mais no mundo arranca as páginas que já foram usadas? Ninguém mais no mundo usa como rascunho os dias passados?

Demência?

Que em sã consciência faria isso? Pergunta sem resposta.
Também não consegui responder se o cachorro é de verdade ou somente mais um item da decoração. Sim, porque nessa proposta de ornamentação de interiores, pode ser de louça ou até empalhado. Como o guaxinim em cima da estante! Meu palpite é que o bicho está vivo e tão constrangido que resolveu não mostrar a cara. Coitado! Sabe que não tem culpa, mas tem vergonha!

Eu minto!

http://www.interiordesigning.com/

As vezes eu exagero. Reconheço. Admito que nem sempre mudo tão rápido assim quando uma imagem me desagrada. Quando vi a foto do quarto da postagem anterior, a vontade foi ir para outro lugar. Mas a curiosidade foi maior. Ao lado dela, uma imagem com manchas no teto capturou a minha atenção fugitiva. Fiquei - e ainda estou lá. É bom? Depende. Para propostas ruins é ótimo! Muita foto, mas pouco se aproveita. (Sim! Eu sei! Tenho problemas mal resolvidos... Não, não sei quais são! Terapia? Que achas que estou fazendo!?! Dããã!)

Quando uma edificação se torna uma casa?

Sim! Em tese qualquer conjunto de parede e teto pode ser casa. Mas quando se torna casa? Que elementos a gente usa para definir? Só eu que faço isso? Como assim? Já visitei muitas casas (Não. Nunca trabalhei no Censo do IBGE!) que pareciam cenários, showroom, apartamento para visita em condomínio novo ... Não, não acredito em "energias". São elementos materiais que eu procuro. Em muitas fotos de decoração aparecem as detestáveis combinações para quartos de dormir: sapatos/chinelos + cama um pouco dasarrumadinha + canecas/xícaras + livros/revistas no chão. Para salas de estar é praticamente a mesma coisa. Um pouco de bagunça planejada, coisas jogadas de modo estudado, um lado ou de outro, são sinônimo de que "aqui vive gente"? DE-TES-TO! Uma foto com esses elementos me faz mudar de endereço. Como essa!

CCP - Centro de Compras Populares

O nome poderia ser outro. Na verdade vários outros são usados, dependendo do humor. Pode ser "Camelódromo", "Xópi-Popular", Sem-Nota" , "Paraguai"; "Fronteira". Há décadas, o comércio ambulante é periodicamente confinado em prédios. No primeiro foram instaladas 50 bancas. Depois foi ampliado e ampliado novamente no ano passado. Agora, segundo consta, são mais de 270 bancas de "comércio de importados". Na segunda-feira fui lá. Compras urgentes: Chaveiros e ... "coisas" para cabelo. Saí deprimida. O quanto de lixo se produz nesse mundo. Tudo muito barato e de péssima qualidade. A imensa maioria do que se compra ali sequer é necessário. É uma manifestação da criatividade humana ou da afeição humana em relação à inutilidades. No pacote de eslásticos para cabelo, 20 unidades de cores variadas. Cinco arrebentaram na primeira vez que foram usadas, três já estavam rompidas dentro da embalagem. O restante das compras com certeza será destinada ao lixo antes que o ano acabe. Surpresa tem sido os clips de cabelo, até agora nenhum quebrou, apesar do uso indevido.

Radicalizando (ou à beira de um ataque)

Ontem, não mais que de repente, parei meio perdida em momento típico: Que era mesmo que tinha que fazer agora? Naquele instante, entre pergunta e resposta, olhei para a agenda em cima da mesa. Foi uma epifania! Desisti de lembrar o que-que-tinha-que-fazer-agora. Outra pergunta, mais basal, mais importante surgiu: tem outra criatura no mundo que estará usando clips de cabelo para marcar a agenda? Sim, porque na segunda-feira descobri que não tinha tirado da bolsa um pacote de grampos de plástico. Abri e comecei a prender papéis e páginas na minha agenda. Funciona. Não é esse o problema. A questão é: Se a agenda não suporta mais clips de papel, será o mais indicado passar a usar grampos de cabelo ou predendores de roupa? Naquele momento essa questão se tornou clara e a resposta para ela também.

Os prazeres da viagem tem preço (III)

E o preço pode ser uma alta dose de paciência! Somas elevadas dessa qualidade são necessárias. Logo na hora do almoço, minha mãe E minha tia telefonam juntas. É, primeiro ambas no mesmo telefone, depois uma em cada extensão. E sabe para quê? Notícias, saudades, novidades? Não. Para pedir chaveirinhos para os armários do salão de festas. Chaveirinhos! Ve se pode! Desde quando eu compro chaveiro em viagem? Quando eu prometi isso!?! Enquanto eu tentava entender/resolver o que se passava, recebi um bilhete: "Tem chaveiro escrito Madrid no CCP! Por um real!" Aceitei o conselho. Vou lá comprar, é muito mais fácil do que fazer entender ...

Os prazeres da viagem tem preço (II)

Tenho acordado antes das galinhas. Hoje, literalmente eu acordei as galinhas. Lembrei que tinha de repor ração e fui. Encontrei todas muito juntinhas. Coisa mais fofa galinha dormindo... Então, o Branquinho me olhou e fez CÓ! Dei um susto no pobre bicho! As outras esticaram o pescoço e ficaram me encarando. Que horas isso? 4:45! Ainda estava escuro, mas eu já estava rolando pela casa há um bom tempo. Deve ter acordado antes das 3:00! (E estamos em horário de verão.)

Os prazeres da viagem tem preço!

E não estou falando de euros! Andamos, andamos como camelos (só que bem alimentados e hidratados), andamos de gastar os sapatos! E isso resultou em tendinite, artrite e crise no ciático! Não, isso tudo é só em mim! Meu marido? Também está em mau estado, embora se recuse a reconhecer. Por isso, não posso contar com uma escapada rápida. Mal andar posso! Sim, abaixo de antinflamatório vou poder visitar vocês! O que não se faz por uma boa fofoca... Mas somente na quarta-feira!
Ameaças na segunda-feira? Bobagem! Meu retorno já será assunto velho. A "Bela-Orca" estará de volta e nada supera uma lipoaspiração! As perigosas estarão loucas para ouvir os mais sórdidos detalhes... E a "bela-Orca fornecerá todas as informações solicitadas ou não com muita alegria! Compartilhar é tudo de bom gente!.

Do que estou fugindo? (II)

A segunda da lista? Da "Tia da Lojinha"! Já imaginou se essa mulher me pega!?! Como vou convencer a inconveniência-em-pessoa de que não posso me lembrar quanto custava qualquer coisa no "El Corte Ingles" PORQUE EU NAO FUI LÁ!!!!

Sim porque na cabeça da criatura não comprar é até desculpável (Quem manda ser pobre, né?), mas nem entrar na loja?!? Isso seria coisa de demente! Ou, o que será mais provável que ela pense: de mentirosa!

Até seria engraçado se ela ficasse imaginando que vou fazer concorrência!

Não! Melhor não! Esquece! Sai desse corpo que não te pertence! No verão passado ela trouxe horrores de coisas para vender. Depois ninguém mais suportava a tagarelação: "Minha viagem se pagou!".

Pelo que fiquei sabendo, as "miguchas" não gostaram muito dessa parte. Principalmente depois que uma descobriu que parte dos itens Victoria Secrets vinham de Riveira onde eram 50% mais baratos! ( Sim! Victoria Secrets, sim! Perceberam o nível? Visualizaram porque tenho que ser atenta? Estão solidárias agora?)

Do que estou fugindo?

A lista é não é grande, mas é poderosa.
Primeiro do mostro verde da Inveja - e devo dizer que o "nosso mostro verde" não anda tão bem maquiada. (Sério, gostei do make dos olhos! Achei super! Não,sua louca! Não usaria, é claro! Dããã!.

Assim estou!

Sim, porque a dura realidade não tardou a bater na porta! É bom voltar para casa? Sim!!! É bom voltar para o trabalho? Sim, desde que a gente consiga fugir das pessoas certas. Para escapar é preciso ter duas habilidades: grande capacidade de manter-se atento e velocidade. A primeira, tudo bem, tenho. Agora a segunda...

Estou apostanto tudo na atenção. Ouvi no corredor sons familiarmente desagradáveis. Então, ... porta fechada e luz apagada. Vou continuar aqui, bem quieta mais um pouco..

Verde que te quiero verde ... (Com desculpas ao Sr. Lorca)

Verde que te quiero verde.
Verde viento. Verdes ramas.
El barco sobre la mar.
Y el caballo en la montaña.

Essa foi a primeira poesia em língua espanhola que li. Não entendi. Era pequena demais. Em idade e em compreensão do mundo. A guerra fraticida (Qual não é?) eu ignorava. Tragédias não existiam na minha vidinha de dez anos. Os versos famosos ficaram apenas associados ao nome García Lorca e ... à primavera. Foi minha leitura na época. Romance Sonámbulo era longo demais, dramático demais para uma leitura completa na sexta série. Muito mais tarde, quando conheci todo o poema, texto e contexto não puderam mais ser associados. O verde folha da primavera se sobrepunha a tudo. Apropriação indébita? Sim. A poesia tem isso. Minhas desculpas sinceras, Sr. Lorca, mas quando cheguei em caso e vi tudo vestido de verde novo, foi "Verde que te quiero verde" que recitei para o meu jardim. Inapropriado? É. Eu sei.

O PRAZER DA VIAGEM & A ALEGRIA DE VOLTAR

Por melhor que seja o passeio, está confirmado: a felicidade de voltar é sempre maior. Se viajar é bom, voltar para casa é melhor ainda! (E que assim seja, para sempre, por todos os tempos e para todos!)

Nas calçadas, cada cachorro fazia o meu coração bater mais. Nos últimos dias, chegamos a conclusão que estávamos quase em surto e que a abstinência total poderia ser perigosa. Atacamos o cachorro da dona do hostal! Um terrier fofíssimo, de nome impronunciável, que logo na chegada nos foi descrito como uma fera insana, da qual não devíamos nos aproximar. Só não dormiu no nosso quarto porque a Doña Helena, pessoa ciumentíssima, prendeu o bichinho!

O PRAZER DA VIAGEM & A ALEGRIA DE VOLTAR (II)

TAPAS!

Aprendi novos e renovei a inspiração. Montaditos, minha nova paixão! (Agurdem! Só preciso recompor o estoque de comida da casa.)Também teve muito peixe e, em Zaragoza, um arroz com fungos que, infelizmente, nunca vou conseguir fazer. (Nem parecido!!! Esquece. Esses cogumelos não existem por aqui!)

O acaso vai nos proteger enquanto andarmos distraídos ...

Não era a intenção ir no final da tarde visitar o museu. Nos perdemos e... já que estávamos lá! Foi puro acaso, chegar bem na hora que o espetáculo da fonte iniciava. Não, não assisti até o fim. Demora muito! Não tenho paciência para tanto! Mas é bonito e à medida em que escurece fica mais impactante. O teleférico foi outro resultado de enganos! Nem era para aquele lado que deveríamos ir. Não, não tínhamos roteiro. Só mapas. Decidíamos o que fazer depois de acordar. A comida? Fica para depois, agora não vai dar tempo! Lá vem gente de novo!

O PRAZER DE VIAJAR & A ALEGRIA DE VOLTAR (I)

A Espanha é linda, seja na primavera ou no outono! Mesmo em período de seca, os parques de Madri são encantadores. Se deu para descansar? Não! Impossível! Andar, andar, andar ... Mapa na mão, câmera no pescoço. E a cada esquina encontrar algo interessante. A estrada até Barcelona, um tapete para percorrer a 120 km/h e nem sentir que o carro está indo assim! Sim, ainda tinha parte em reforma, mas poucos trechos. Barcelona? Linda é pouco. Perder-se em Barcelona? De carro ou a pé, um luxo! E como nos perdemos! O GPS funciona, sim! Mas, todas as vezes, errar o caminho deu ótimo resultado. Exemplo? Já vai um, porque agora lá vem gente...

Era uma vez...

(Só referência para lembrar dos lambris!)
Uma sala projetada na década de 70, quando carpete era o máximo e aparecia colado até nas paredes! A proposta com certeza foi “moderna” para a época. Hoje seria retrô. Se tivesse sido “restaurada” faria lembrar um pouco da nossa história. Estaria na classe: "antiga-com-alguma-dignidade. Como nosoutras, serina uma "senhora". E agora? Como ficou? Barata e ordinária! Só isso me ocorre para descrever. Tudo bem, as paredes e mesas não se transformarão em ninhos de cupim. Mas a fórmica mal colada em alguns pontos bem visíveis e lambuzada de cola nas quinas não ajuda. O gesso da parede (onde ficavam os tacos de cedro rosa) tem ondulações estranhas. Sinceramente o acabamento da agência do HSBC, que foi construída de sábado para domingo no meu bairro, tem projeto melhor e acabamento mais cuidadoso. Fique olhando e me assaltou uma curiosidade: E o pessoal da arquitetura? Que será que estão pensando? ... Talvez algo do tipo: “É o que dá deixar uma obra com engenheiros”.

AS CORES E A FALTA DELAS

As cores antigas, desbotadas, descascadas não existem mais. Os tons quentes e terrosos, que se misturavam entre paredes, mesas e carpete e se associavam com a parede em marrom rosado, DESAPARECERAM!!!! Tudo foi removido. É branco para todo lado. Branco e somente branco! Certo, o carpete é cinza e os fios dos microfones são pretos. As cadeiras cinza claro.

Conforto é tudo?

Ficou melhor? Depende. Ficou maior, não tem mais aquele aspecto apertado de “classe econômica”. Há pelo menos 1,5m de mesa para cada conselheiro. As instalações de som e ar condicionado funcionam muito bem. Criaram níveis e rampas para acomodar as mesas. Resumindo ficou mais fácil de ver, ouvir, circular. Está mais confortável, se a gente ficar de olhos fechados! Porque se abrir...