http://macariocampos.blogspot.com/2010/03/kuarup-ultima-viagem-de-orlando-villas.htmlO que as pessoas fazem durante uma reunião longa, longa e chata? Os participantes podem ser divididos em dois grupos: ou são caciques e aspirantes a cacique ou são os índios. (Nesse ponto do raciocínio, começou a minha trilha sonora mental especial para essa reunião. Segui o resto da manhã com Zeca Baleiro.) Os primeiros prestam atenção em tudo, anotam informações. Acham que tem por obrigação falar (Qualquer coisa mesmo, não importa o que.) Ficam “se preparando” para intervir. Os outros? Lêem jornal, corrigem provas, fazem desenhos nos papéis, escrevem coisas pessoais, arrumam as agendas, trabalham tranqüilos. Quando acaba o que fazer, usam o celular para jogar ou navegar! Obviamente, tudo muito discreto, com um aparente interesse pelo que se passa na sala. Acho até bobagem disfarçar. O primeiro grupo é tão de-si-mesmo que nem repara no restante. De qualquer modo, ninguém quer pagar mico. Mantemos a pose!













Por que? 













Sabe quando há uma sensação de recompensa? Quando algo dá certo e a gente fica feliz-por-dentro? Essa expressão serve para trocadilhos infames e associações impróprias para menores, eu sei! Mas, para mim, é uma boa definição de estado de graça. Que fiz para merecer isso? Nada! E essa é a melhor parte! Não trabalhei, não me esforcei, nem ao menos desejei isso! E ainda assim veio, está em mim essa alegria contida e a consciência de conforto. Porque não basta estar bem, é preciso saber que se está bem! Para isso servem os espelhos! Acordei e dessa vez eu fiz o café. Hiper, mega, uber forte. E com uma pitada de pó de cacau. Só na minha xícara! Para os outros, o leite basta! Nesse estado cafeinado, comendo torta de maçã 














